Antes do lançamento do Nintendo Switch 2, sua fabricante chegou a anunciar que o console teria suporte a recursos de taxa de atualização variável (VRR, na sigla em inglês) em seu modo TV. No entanto, ela logo eliminou a informação de seu site oficial, dando a entender que o recurso foi divulgado por acidente — o que o The Verge provou não ser o caso.
Testes feitos pelo site comprovaram que a base do console realmente traz suporte ao VRR, mas ele não está habilitado para o Switch 2. No entanto, o recurso pode ser verificado quando o dispositivo é conectado a outros produtos com suporte à tecnologia, como o Steam Deck.
Fazer isso não é algo exatamente fácil, dado que o processo exige o uso de cabos adicionais, que devem ser segurá-los para o dock não ejetá-los. No entanto, testes realizados com o VRRTest mostram que o recurso realmente funciona e parece estar desabilitado no console via software.
Por que a Nintendo desligou o VRR no Switch 2?
Até o momento, não há exatamente uma explicação para a decisão da Nintendo de desligar o suporte ao VRR no Switch 2. A teoria que mais tem ganhado força é a de que a empresa não acredita que a experiência oferecida pelo modo dock é consistente o suficiente para justificar o suporte às taxas de atualização variáveis.
Um dos sinais disso pode ser notado no modo portátil, no qual o console traz desempenho instável em alguns jogos. Testes conduzidos pela Digital Foundry mostram que games como Cyberpunk 2077 e No Man’s Sky entregam modos de 40 FPS que produzem artefatos notáveis quando são ativados.
Os testes realizados pelo The Verge também mostraram que o dock do Switch 2 usa um sistema de criptografia próprio em sua conexão USB-C. Com isso, a Nintendo garantiu que somente parceiros autorizados vão conseguir oferecer ao público versões alternativas do acessório que funcionam corretamente.
Fonte: The Verge
