Se tem uma série que sabe como mexer com a nossa mente e nos deixar acordados à noite, é Silent Hill. Com suas narrativas cheias de mistério, monstros grotescos e uma atmosfera que sufoca, a franquia da Konami conquistou um lugar especial no coração dos jogadores.
Baseado nas avaliações agregadas do Metacritic, confira a lista com os sete títulos mais bem avaliados. É uma mistura de clássicos atemporais, remakes ousados e entradas inovadoras que provam por que Silent Hill continua relevante mesmo depois de décadas. Prepare o controle e as luzes acesas – vamos mergulhar no nevoeiro!
7º Silent Hill: Origins (2008) – Nota 78
Lançado inicialmente para o portátil da Sony e depois adaptado para console caseiro, esse jogo marca uma transição na série ao ser o primeiro sem a equipe original envolvida no desenvolvimento. Nele, você assume o papel de um motorista de caminhão que acaba preso na cidade amaldiçoada durante uma entrega rotineira, desvendando segredos sombrios em uma pré-história que expande o universo da franquia. Os críticos destacaram a portabilidade como um trunfo, permitindo terror em qualquer lugar, mas apontaram que a duração mais curta em comparação aos antecessores poderia deixar alguns fãs querendo mais.
Apesar de manter a fórmula tradicional com enigmas e confrontos intensos, o título divide opiniões: para uns, é uma adição sólida que preserva o essência do horror; para outros, sente falta de inovação. Ainda assim, é uma entrada acessível para quem quer experimentar o pavor de Silent Hill em movimento, com momentos que capturam bem a tensão e o desconforto característicos da série.
6º Silent Hill: Shattered Memories (2009) – Nota 79
Essa reimaginação criativa pega a premissa do jogo original e a transporta para um universo paralelo, onde o protagonista continua em busca de sua filha desaparecida, mas com twists que mudam tudo ao redor. Desenvolvido com foco nos controles de movimento do console, você usa o controle remoto para direcionar a lanterna, adicionando uma camada de imersão que revitaliza a exploração em meio ao caos. Uma decisão corajosa foi eliminar o combate tradicional, forçando o jogador a fugir ou despistar inimigos, o que intensifica o senso de vulnerabilidade.
Embora elogiado pela atmosfera densa e pela narrativa envolvente, muitos reviewers lamentaram a brevidade da experiência, que dura cerca de meia dúzia de horas. É uma abordagem fresca para uma série que estava ficando previsível, priorizando o psicológico sobre a ação, e perfeita para quem busca algo inovador dentro do gênero de survival horror.
5º Silent Hill 3 (2003) – Nota 85
Continuando diretamente os eventos do primeiro título, aqui você controla a filha adolescente do protagonista original, que se vê arrastada de volta ao pesadelo da cidade por forças sobrenaturais ligadas ao seu passado. O caminho é repleto de quebra-cabeças inventivos e criaturas inspiradas em visões perturbadoras, reminiscentes de obras de terror corporal, criando um ambiente de puro desconforto. Os elogios vão para a direção narrativa, com uma personagem principal bem construída e um terror que penetra na mente, explorando temas profundos de trauma e realidade distorcida.
Por outro lado, as críticas recaem sobre a duração relativamente curta, enigmas que podem ser excessivamente complicados e mecânicas de luta simples demais. Ainda assim, é uma sequência que eleva o legado da franquia, oferecendo uma dose concentrada de horror que prioriza a imersão emocional sobre inovações radicais no gameplay.
4º Silent Hill F (2025) – Nota 86
Marcando a estreia de um estúdio taiwanês com experiência em outros horrores famosos, essa entrada recente transporta a ação para uma vila montanhosa fictícia no Japão dos anos 1960, onde eventos estranhos atormentam a protagonista em meio a uma névoa opressora. Embora os laços com a lore principal sejam sutis, o tom e as mecânicas ecoam os clássicos, com um ênfase maior em confrontos diretos que adiciona tensão extra. Os destaques vão para a produção impecável, com trilha sonora arrebatadora e gráficos que capturam a beleza sombria do desconhecido, mostrando a disposição da publisher em experimentar novidades.
Alguns notaram que o foco excessivo em ação poderia diluir o puro terror, especialmente no final, mas no geral, é visto como uma revitalização bem-sucedida que honra o espírito da série enquanto abre caminhos novos. Ideal para fãs que querem algo fresco sem perder a essência.
3º Silent Hill 2 (Remake) (2024) – Nota 86
A febre dos remakes chegou ao título mais adorado da franquia, com um estúdio especializado em horror psicológico assumindo a tarefa de atualizar um clássico para hardware moderno. O resultado é uma recriação leal que preserva a essência, mas incorpora melhorias técnicas para atrair tanto veteranos quanto novatos, com ambientes expandidos e enigmas refinados. Os críticos aplaudem o equilíbrio entre respeito ao original e toques inovadores que enriquecem a experiência sem exageros.
Embora alguns sintam falta de riscos maiores, o remake se destaca por manter o poder de invadir a psique do jogador, com uma narrativa que continua impactante. É uma porta de entrada perfeita para a série ou uma releitura nostálgica que prova o timeless do material fonte.
2º Silent Hill (1999) – Nota 86
O jogo que deu início a tudo coloca você no controle de um pai comum que, após um acidente de carro, se vê perdido na cidade enevoada em busca de sua filha sumida. Explorando ruas desertas que levam a estruturas cheias de enigmas, o ambiente se transforma em versões infernais repletas de horror visceral, diferenciando-se de concorrentes ao priorizar o desconforto atmosférico sobre sustos baratos. Os elogios vão para como ele constrói uma sensação de inquietude constante, separando-se do foco em zumbis para algo mais introspectivo.
Pontos negativos incluem controles datados e quebra-cabeças que variam de triviais a frustrantes. No entanto, recursos como o suporte ao controle que pulsa como um coração em momentos de perigo adicionam imersão única, tornando-o um pilar do gênero.
1º Silent Hill 2 (2001) – Nota 89
Considerado o ápice da série, esse capítulo segue um viúvo atraído à cidade por uma carta misteriosa de sua esposa falecida, desvendando camadas de tensão inspiradas em obras cinematográficas de suspense psicológico. Com imagens aterrorizantes e encontros imprevisíveis em cada esquina, o jogo mescla ação com uma história emocional que aborda luto, culpa e distúrbios mentais de forma crua e impactante. Sua reputação como um dos melhores do survival horror perdura há mais de duas décadas, mesmo com alguns achando o ritmo lento.
A combinação de atmosfera audiovisual magistral e gameplay narrativo cativante faz dele uma experiência inesquecível, que vai além do medo superficial para tocar em temas profundos. É o tipo de jogo que fica na memória, influenciando gerações.
Fonte: metacritc
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