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Microsoft deixará de vender e alugar filmes e séries no Xbox

Marcando o fim de uma estratégia que durou décadas, Microsoft deixará de vender e alugar filmes e séries no Xbox.

A mudança foi confirmada em uma atualização na página de suporte da empresa, encerrando definitivamente o ciclo para os usuários que consumiam entretenimento diversificado diretamente pela plataforma.

Fim das vendas, mas acesso mantido para conteúdos adquiridos

Embora a Microsoft não ofereça mais novos títulos para compra em sua loja virtual, seja no site oficial, na Microsoft Store do Windows ou na versão para Xbox, os clientes que já adquiriram filmes ou programas de TV ainda poderão assisti-los normalmente.

O aplicativo Filmes e TV continuará funcionando para reprodução do catálogo já comprado, mantendo a melhor qualidade disponível para cada título.

No entanto, a empresa deixou claro que não será possível migrar esses conteúdos para outras plataformas. Isso significa que os usuários ficarão limitados ao ecossistema da Microsoft, caso queiram reassistir suas aquisições.

Alternativas para não perder seus filmes e séries

Para usuários do mercado internacional (mais especificamente os norte-americanos), ainda há uma solução: o Movies Anywhere, serviço que sincroniza bibliotecas de diferentes lojas digitais.

Contudo, parte dos seus recursos é exclusivo para residentes da terra do tio Sam. Se você comprou filmes no app Filmes e TV e mora nos Estados Unidos, ainda pode vincular sua conta e acessar parte do catálogo em outros aplicativos.

Aqui no Brasil, tudo fica mais incerto, sendo recomendado adotar outras plataformas, se quiser continuar ser dores de cabeça.

Além disso, a Microsoft Store segue com opções de streaming terceirizadas, como Prime Video, Apple TV e outros, que não foram afetados por essa mudança.

A empresa também informou que não fará reembolsos para compras anteriores, então os usuários devem garantir que seus arquivos estejam devidamente salvos em seus dispositivos.

Do Zune ao Xbox One: o fim de uma estratégia multimídia

O serviço de vídeos da Microsoft iniciou em 2006, com o Zune Video Marketplace, e foi reformulado em 2012 com o nome Xbox Video.

Na época, a empresa buscava competir com gigantes como iTunes (Apple) e Amazon Video, integrando a venda de filmes e séries ao seu ecossistema.

Com o lançamento do Xbox One em 2013, a Microsoft tentou transformar o console em um hub de entretenimento completo, indo além dos jogos.

Tratava-se de uma das principais estratégias adotadas pelo então cabeça da divisão de jogos da Microsoft na época, Don Mattrick.

No entanto, a estratégia não decolou como esperado, e o encerramento do Filmes e TV é mais um passo no abandono dessa visão.

O que isso significa para os usuários?

Se você costumava alugar ou comprar filmes diretamente no Xbox, precisará buscar alternativas. Plataformas como Netflix, Disney+, Max e outras dominam o mercado de streaming, enquanto serviços como Apple TV e Google Play Filmes oferecem opções de compra digital.

Para quem já tem uma biblioteca na Microsoft, a recomendação é baixar os títulos adquiridos para evitar problemas de acesso no futuro.

Apesar da empresa garantir que o conteúdo continuará disponível, migrações de sistema ou descontinuações de aplicativos podem complicar o acesso mais adiante.

Depois dessa decisão, o desligamento total desses conteúdos dos servidores da gigante da tecnologia não parece uma alternativa tão distante, então é melhor ficar esperto para preservar o seu investimento.

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O fechamento do serviço reflete a mudança de prioridades da Microsoft, que hoje foca mais em assinaturas como o Game Pass e integração com nuvem.

Ainda assim, com tantas opções no mercado, os fãs de cinema e séries têm alternativas para continuar assistindo seus conteúdos favoritos (só não mais pela loja da Microsoft).

Com isso, a multinacional dá mais um passo para promover o Game Pass e o cloud gaming como suas formas de entretenimento para o futuro.

Em um ano repleto de notícias polêmicas para o lado da responsável pelo Windows, decisões como estas não são necessariamente populares aos olhos dos consumidores da marca.

E aí? O que achou da novidade? Isso impacta o seu uso na plataforma da Microsoft? Compartilhe o seu ponto de vista e continue acompanhando o Adrenaline!

Fonte: engadget

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