Depois de anos com sua coleção guardada em caixas, o usuário do Reddit suicidalkoala finalmente realizou um desejo antigo: montar uma sala de jogos funcional e aconchegante. A reforma aconteceu no porão de sua nova casa, adquirida no ano passado, e exigiu meses de trabalho manual — desde a instalação do piso até o corte e pintura das prateleiras.
O detalhe curioso é que ele não tem formação em construção ou design de interiores. Aprendeu tudo pesquisando na internet, recebendo apenas ajuda pontual do pai e do sogro na parte do piso. O resultado impressiona pela atenção aos detalhes e pela inspiração clara no NES (Nintendo Entertainment System), console que definiu uma era.
O foco na estética retrô
O ambiente de cerca de 80 m² recebeu piso vinílico sobre o revestimento original, pintura em dois tons de cinza e detalhes em preto e vermelho — as cores clássicas do NES.
As prateleiras foram feitas sob medida em madeira de álamo, mais resistente que o pinho, para evitar deformações. A iluminação também foi planejada: luminárias LED slim com modo noturno e dimmer moderno, instaladas pelo próprio dono.
Outro cuidado foi manter os itens frágeis elevados, fora do alcance dos filhos pequenos, optando por estantes suspensas em vez de torres de mídia baratas apoiadas no chão. Essa escolha dá ao espaço um ar mais limpo e profissional, sem perder a essência de “sala para jogar”, e não de museu.
Coleção para jogar, não para exibir
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O colecionador não busca “sets completos” ou raridades caras apenas para exibição. Ele mantém cerca de 900 jogos, priorizando títulos que marcaram sua infância ou que ainda despertam interesse.
“Sempre quis uma gameroom prática, feita para ser aproveitada. Não me identifico com a ideia de deixar tudo em vitrines sem espaço para sentar”, explicou no Reddit.
A rotina é simples: terminar um jogo antes de decidir o próximo. Nos últimos meses, ele revisitou clássicos como Donkey Kong Country 3 (SNES), Resident Evil 2 e 3 (GameCube) e Luigi’s Mansion 2 (3DS).
Dois setups, uma paixão
Para equilibrar nostalgia e modernidade, a sala foi montada com dois sistemas distintos:
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Retro: uma TV CRT Sony Trinitron de 32’’ ligada a Wii, PS2 e Xbox clássico via component switcher. O SNES e o N64 usam S-video, enquanto o NES fica no bom e velho composto.
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Setup moderno: uma Sharp LED de 55’’ conectada a Xbox One, 360, PS4 Pro e duas unidades do Nintendo Switch, tudo centralizado em um switcher HDMI e integrado a um receiver de som surround.
A organização dos cabos, segundo ele, foi uma das partes mais trabalhosas de todo o projeto.
A negociação com a esposa
Apesar da dedicação, o autor conta que sua esposa achou que ele “exagerou nas prateleiras”. Para equilibrar as coisas, ele se comprometeu a reformar a academia dela em casa, garantindo que cada um tivesse o seu refúgio.
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